domingo, 12 de abril de 2009

Saiba quais são as profissões do futuro

Aviação e transportes, exploração espacial, medicina e energias
Aviação e transportes, exploração espacial, medicina e energias renováveis são alguns dos sectores que vão resistir à crise e que são imprescindíveis no futuro. As profissões nestas áreas resistem melhor ao desemprego.
Pilotar um avião ou chegar à lua faz parte dos devaneios de infância em que a realidade se mistura com a ficção dos super heróis. Num país sem história nas viagens espaciais, José Freitas optou pela realidade que mais se aproximava. Uma escolha feita há mais de uma década, mas que lhe promete um futuro brilhante.

In: Diário Económico by Hermínia Saraiva 10/04/09 00:05

sábado, 11 de abril de 2009

Promoções profissionais fazem mal à saúde

As promoções no trabalho aumentam o stress mental e tiram tempo aos felizes contemplados para irem a consultas médicas, segundo a conclusão de um estudo realizado por economistas e psicólogos de uma universidade britânica.

Os investigadores da Universidade de Warwick, no centro do Reino Unido, constataram que uma promoção profissional provoca mais 10 por cento de stress e reduz em 20 por cento o tempo para ir ao médico.

A equipa quis saber se uma melhoria do estatuto profissional tornaria as pessoas mais felizes e saudáveis, em consequência da melhoria da auto-estima pessoal.

Utilizando dados recolhidos no Reino Unido de uma amostra de mil indivíduos promovidos no seu trabalho entre 1991 e 2005, os investigadores não comprovaram essa hipótese e, antes pelo contrário, observaram uma maior pressão psicológica nas suas cobaias.

«Obter uma promoção no trabalho não é tão fantástico como se poderia julgar», afirmou Chris Boyce, um dos autores do estudo.

«As nossas investigações mostram que a saúde mental dos chefes se deteriora tipicamente depois de serem promovidos e de um modo que vai além do curto prazo», disse.

Por outro lado, sublinhou, «não há sinais de melhoria da saúde, além de que diminui as visitas aos consultórios médicos, o que deve ser mais motivo de preocupação do que de celebração».

Estas conclusões contrariam a ideia generalizada de que a melhoria de estatuto, através de uma promoção, resultaria directamente numa melhoria da saúde da pessoa, devido a um sentido acrescido de controlo da vida e de auto-estima.

in:TSF on line hoje Hoje às 18:06

Fórum Recursos Humanos 2009 16 e 17 de Abril | Centro Cultural de Belém | Lisboa

A Recursos Humanos Magazine © organiza, pelo 15.º ano consecutivo, o Fórum Recursos Humanos, o estado da arte na gestão das pessoas em Portugal ©.
Este singular evento decorrerá nos dias 16 e 17 de Abril, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Contará com a presença de um leque de prestigiados profissionais de gestão das pessoas, consultores e académicos, personalidades de relevo na cena nacional e internacional.
Para apresentação no Fórum foram seleccionados temas de relevante actualidade e pertinência, inovadores e potenciadores de debate, susceptíveis de contribuir para o desenvolvimento da gestão do capital humano.
Num momento em que se verifica uma crescente complexidade da gestão do Capital Humano, esta é uma oportunidade irrepetível de contactar com as melhores e mais avançadas práticas e manter-se na vanguarda do conhecimento no domínio da gestão das pessoas e do comportamento organizacional.
A culminar o Fórum RH, o qual protagoniza o evento anual por excelência, irão ser atribuídos, em parceria com o Grupo Select Vedior, os Prémios RH, que distinguem profissionais particulares ou colectivos que se destacam na área da gestão do capital humano, na realização de estudos e trabalhos de investigação neste domínio e na gestão global com especial enfoque na gestão estratégica de RH. Os Prémios serão atribuídos em diferentes categorias: Revelação, Gestor do Ano, Consultor do Ano, Investigação, Carreira, Excelência e Personalidade do Ano.

Para consultar a brochura do evento clique aqui
Para se inscrever faça o download da ficha de inscrição clique aqui
Para consultar os currículos dos oradores e moderadores clique aqui

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Advanced tourism economics 2009

Programme

Thursday, 23 April 2009

08h00 - 09h00 Registration
(Location: Universidade Lusíada de Lisboa, Rua da Junqueira, 188-198, Auditório 1)

09h00 - 10h30 Opening Session

Keynote speakers:

Professor Peter Nijkamp - A Micro-Simulation Model for Tourist e-Services
in Cultural Heritage

Professor Melville Saayman - Economic Impact of Tourism Attractions:
A Regional Perspective

10h30 - 11h00 Coffee break

11h00 - 13h00 Parallel sessions I

13h00 - 14h30
Lunch at Universidade Lusíada de Lisboa

14h30 - 16h00
Parallel sessions II

16h00 - 16h30 Coffee break

16h30 - 18h00 Parallel sessions III

20h00 Conference dinner (Location: Casino Lisboa, at Parque das Nações/EXPO98)

Friday, 24 April 2009

09h00 - 10h30 Parallel sessions IV

10h30 - 11h00 Coffee break

11h00 - 12h30 Parallel sessions V

12h30 - 13h00 Closing session
(Location: Universidade Lusíada de Lisboa, Rua da Junqueira, 188-198, Auditório 1)

13h30 - 14h30 Lunch at Universidade Lusíada de Lisboa

15h30 - 17h30 Social Programme: Tagus River Sightseeing Boat Cruise
(requires previous registration with the conference organizers)



terça-feira, 7 de abril de 2009

sábado, 4 de abril de 2009

TUNA FEMININA_LUSÍADA

VALE A PENA OUVIR....



quarta-feira, 1 de abril de 2009

A Economia, o Mundo Financeiro e o Jardineiro

Aqui coloco a minha primeira participação no blog!:-)

Passo aqui uma pequena ilustração com um caso prático e entendível a todos, a tentar explicar o que realmente aconteceu e está acontecer no mundo financeiro.

"...necessidade de se falar das coisas da economia numa linguagem acessível a todos. É isso que vamos tentar continuar a fazer, porque quando se ouve falar de tantos milhões, biliões e triliões, as pessoas perdem totalmente a noção das realidades e a maior parte delas acaba por não saber do que fala.

Primeiro tentaremos explicar o que é este mundo financeiro em que vivemos, mostrar-lhes que realidade é esta em que ninguém reparava mesmo quando usufruia os seus beneficios.

Para ilustrar a nossa história escolhemos um jardineiro, mas poderiamos ter escolhido um profissional de hotelaria, um comerciante, um industrial ou outro qualquer profissional. O nosso jardineiro ganha 30 euros por dia com o seu trabalho de jardinagem. Um banco de investimento vê nisso uma oportunidade e rentabiliza a sua jardinagem para ganhos de 35 euros por dia. Propõe-lhe a criação de uma empresa e vende ao publico as acções dessa empresa de jardinagem por um PER de 20 ou seja 20 x 5 euros x 250 dias por ano = 25.000 euros. (sendo que PER é o numero de anos que o investidor levará a recuperar o seu capital, 5 é o acréscimo de rentabilidade que lhe permite obter aquele resultado e os 250 é o numero de dias úteis de trabalho, apesar do banco considerar como base nas suas análises o ano civil, 365 dias). Neste caso o lucro anual seria de 5 X 250 = 1250 o que representa uma rentabilidade de 5% ao ano. Os subscritores deste capital (no publico) compram pelo preço de 2 cada acção de valor nominal 1, para que o nosso jardineiro possa guardar 50% do capital da empresa. Depois desta operação a empresa de jardinagem passa a ter uma valorização de 25.000 euros correspondente ao seu capital.

O banco de investimento estrutura um empréstimo obrigacionista de 20.000 euros, encontra um "hedge fund" que o subscreve na totalidade e utiliza esse montante para se fazer pagar pelo desenvolvimento de toda esta operação (colocação das acções e das obrigações).

O banco de investimento tem agora um lucro de 20.000 euros, o "hedge fund" uma obrigação (titulo de divida) do mesmo montante que lhe paga um rendimento anual, os accionistas 25.000 euros em acções. O jardineiro continuará a ganhar os mesmos 30 euros por dia (porque os 5 conseguidos nas melhorias introduzidas pelo banco, servirão para amortizar o empréstimo obrigacionista efectuado) mas detém agora 51% da empresa que vale 25.000 euros e passou a ter uma responsabilidade de 20.000 euros.

Resultado, produz-se o mesmo mas este tipo de operações permitiram atribuir um maior valor aos activos e permitiram, sobretudo, aumentar exponencialmente a divida existente na economia.

Senão vejamos como passou a ser a situação do nosso jardineiro agora empresário.

Com os seus 30 euros por dia tem um rendimento mensal de 900 euros mas com o património em acções, (securitizado) de 51% da sua empresa equivalente a 12600 euros, permite-se gastar 1500 euros por mês. Para manter o seu nível de vida de 1500 euros, é financiado na diferença necessária de 600 euros ao mês (só ganha 900) por créditos pessoais e cartões de crédito. A situação pode manter-se durante algum tempo, pelo menos enquanto as garantias que tem se mantiverem a um nível de cobertura aceitável mas não pode certamente manter-se eternamente, e está sujeito a "gripar" com qualquer grão de areia. Por grão de areia podemos considerar uma alteração conjuntural (como a que está a acontecer) que origine uma diminuição do seu negócio e faça com que a sua avaliação de risco se altere e rapidamente a situação se tornará insustentável.

Com a crise, a nossa empresa de jardinagem passou a ter a concorrência de novos jardineiros, a maioria recentes desempregados que vêem na jardinangem uma forma de sobrevivencia e passaram a fazer o mesmo trabalho a 15 euros ao dia.

Este acontecimento tornou-se um problema para o nosso jardineiro, accionista maioritário da sua empresa, com uma divida importante com origem no empréstimo obrigacionista de 20.000 euros e que para manter os seus clientes passou a ter que baixar os preços para acompanhar a concorrência que lhe estava a ser feita pelos recentes desempregados.

Criativo, o nosso jardineiro, que já tinha ouvido falar da securitização ou titularização, vê nisso um conceito excelente, desde que pudesse estender-se às famílias. Assim, propõe ao banco o seguinte produto estruturado:
Com a denominação ''Familia Estruturado'', este produto inclui o seu empréstimo à habitação (cerca de 75% da sua divida), o empréstimo para o carro (15%), e um outro para o consumo que utilizou para comprar hi-fi, televisões e computadores e finalmente um cartão de crédito (10%). Este produto estruturado tem por base o seu crédito à habitação, que é a componente de menor risco atendendo a que tem uma garantia real e uma taxa de juro mais baixa (está a pagar 4,8%). Junta-lhe o cartão de crédito com taxas de 20% mas maior risco e no meio coloca o seu crédito ao consumo incluindo o carro com taxas de 12%. Este produto está garantido pelo imóvel que é suposto ter uma garantia constante e pode ser colocado à venda a outros investidores como um produto de capital garantido a 30 anos e uma taxa de juro fixa de 7.5% que é bem acima da remuneração actual do capital e está garantido pelo imóvel.

O Banco vê neste produto uma oportunidade e sugere que seja subscrito com a designação ''Agregado ‘’Feliz’’ pora ser mais apelativo.

Os responsáveis pelas dividas podem assim receber o dinheiro para liquidar o seu empréstimo à habitação e continuar a pagar a remuneração do seu produto a uma taxa vantajosa porque essa foi a responsabilidade que assumiram.

Os tomadores destes produtos, os aforradores, podem ter uma aplicação sem risco com uma taxa mais vantajosa que as outras tradicionais aplicações.
O banco, escaldado com a crise do subprime, informa logo o nosso jardineiro que ele não poderá fazer o que originou esta crise ou seja utilizar o dinheiro para comprar outra casa e multiplicar a divida de modo a criar outro produto estruturado para colocar no mercado, porque o numero de compradores de imóveis não é infinito.

Assim, com esta preocupação ultrapassada, não teria surgido o problema que aconteceu, ou seja, que as casas num qualquer dia começassem a desvalorizar por falta de compradores. Afinal de contas uma família não pode ocupar mais que uma casa.

Este tipo de situações, contrariamente ao que se possa pensar, também pode acontecer a países tidos como seguros, como muito bem se sabe agora pelo exemplo recente da Islândia e outro menos recente mas igualmente famoso como o da Argentina. A moral desta história fica ao critério do leitor."

By Paulo Pinto in http://www.dif.pt/

VIII SEMINÁRIO DE GRH_11 E 12 MAIO UNIVERSIDADE LUSÍADA